segunda-feira, 17 de setembro de 2007

O que interessa é que chegámos inteiros!



E assim foi a ultima aventura antes de embarcar na grande aventura da minha vida. Antes de mais, o meu agradecimento aos três aventureiros que se aventuraram nesta aventura comigo.

O Dino "GPS" numa Vira XV1100, O Capitão "Gasóleo" numa Shadow750, e o Papamuros "Tenho que lá tar ao meio dia" numa XJ600n. E mais o agradecimento especial ao Coño "Ironbutt" que foi ter com a gente à partida, às quatro e trocos da madrugada. Já agora agradeço-me a mim próprio também, o Rui "ventoinha" numa Harley-Davidson FLSTC de '89, só para dizer aqui o meu nome e a minha moto, também.

Objectivos:

1 Primordial - Curtir cumó catano
1 Obrigatório - Estar em Lisboa ao meio dia de Domingo
3 Que dava jeito fazer um deles, já que a desculpa prá viagem é essa, supletivos entre si, hierarquicamente definidos
-BunBurner (2500 kms em menos de 36 horas)
ou se não conseguirmos
-Saddlesore 2k (2000kms em menos de 24 horas)
ou se não conseguirmos
-Saddlesore 1,6k (1600kms em menos de 24 horas)

Regras:

Ter recibos de todas as paragens ao longo do percurso, para provar que estivémos em todos os pontos que dissémos que estivemos, com data, hora e local. Portanto, paragens de 120 em 120kms + ou - para abastecer, descansar, e registar percurso. Uma testemunha ao início, que seria a minha fêmea, uma testemunha a meio, em Torremolinos, e outra no fim.

Percurso:

Alverca - Badajoz - Toledo - Valência - Benidorme - Granada - Torremolinos - Gibraltar - Sevilha - Albufeira - Évora - Beja - Alverca

Velocidades entre os 110 e os 130.

Paragens de 25 minutos no máximo, de 120 em 120kms, em média.

E então foi assim:

Com as horas contadas ao minuto, devido ao facto de o Papamuros ter que estar em Lisboa ao meio dia de Domingo, resolvemos antecipar a saída de Alverca das seis para as cinco
da madrugada. Em ponto, e sem hipótese de atrasos, senão compromete todo o restante horário. A partida é da Mansão Ventoinha. Quatro e meia da manhã, todos os aventureiros estão presentes, mais uma surpresa: O Coño, o Ironbutt original dos Tugas, veio fazer uma visitinha à gente, desejar boa sorte, e assim fechar o círculo, iniciado quando ele próprio foi fazer esta aventura e eu fui ter com ele para lhe desejar uma boa viagem.

Preparam-se as motos, e arranca-se para o posto de abastecimento, para marcar a hora de partida, com a minha fêmea a testemunhar, a chamar-nos de doidos e a voltar prá cama. Avisados por mim, cada um tira o recibo obrigatório para marcar hora e local de partida. 5.40 da matina. Ah, e tal, agora que já marcámos a partida, vamos beber um cafezito para acordar. O Coño resolve tirar um também para marcar o momento.

Chegamos ao sítio para beber um cafezito, outras bombas de gasoilina. O Dino tem a bota rota. Eu esqueci-me de tirar o recibo na bomba. O Coño dá-me o recibo dele. Eu agradeço.

Voiltamos à Mansão Ventoinha para arranjar cola para a bota do Dino. A fêmea acorda, a pensar que já tínhamos voltado, vê o que se passa, chama-nos doidos outra vez e volta para a cama.

Seis e vinte e cinco da manhã, finalmente arrancamos. Não foi muito mau, menos de hora e meia de atraso...

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Nevoeiro cerradíssimo até Montemor, uma etapa que se fez sem grandes precalços. Havia de ser uma das poucas...

Sete e meia da manhã, vejo pela primeira vez o Sol, saído por detrás de uma colina, e penso "porra, eu estou mesmo aqui?"...

Adoro ver o nascer do Sol a andar de moto. Aquele Sol já tinha nascido há um bocado, mas o nevoeiro só mo deixou ver a essa hora.

Atesta-se em Montemor, e o Ventoinha quase se esquece do recibo outra vez. Mais cafeína para a carola, e siga para bingo até Badajoz. Primeira paragem para atestar o estômago com sandes surpresa (obrigado, amor).

Siga em direcção a Toledo. Duas paragens que não são dignas desse nome só para atestar, tempos fabulosos, e bem dentro do previsto. Espantou-me muito.

Chegada a Toledo por volta do meio dia e trocos, estamos a recuperar terreno em relação ao atraso com que saímos, fabuloso.

O Capitão leva-nos a um tasco onde com cada cerveja oferecem uma tapa.

Está tudo estragado. Adeus ó média.

Quase três horas mais tarde, já reabastecidos e depois de uma boa meia hora com as motos em cima do passeio da praça do Marquês de Pombal lá do sítio, para tirar uma foto de jeito que acabou por não sair nada de jeito, e à espera do momento em que aparecesse la bofía para no levar en cana, lá arrancámos para mais uma etapa, com destino a Valência.

Destaque para as quatro motos, que se portaram lindamente, e a harley nem perdeu peças sequer, ao contrário do dono, que a meio caminho perdeu o capacete de reserva que levava (mal) atado à moto, e que caíu algures pelo caminho. Nunca mais ningém o viu.

Paragem em Cuenca para atestar, que teria sido mais uma sem incidentes, e rápida, não fosse o anormal do espanhol da bomba que não queria à força passar recibo electrónico, o único que nos servia, com data, hora e local. Quem meteu gasosa com cartão, tinha direito ao recibo. Quem paga em dinheiro, não tem direito ao recibo. Dois pagaram em dinheiro, e para não perder tempo a afundar o nariz ao homem, até porque era chato tirar sangue das luvas, que depois cria nódoa, resolvemos o problema a meter cinquenta cêntimos de gasolina com cartão VISA. Siga para a próxima etapa, mais cento e trocos kms.

Graja Iniesta, era o nome da terra que ficou famosa por receber os Quatro Cavaleiros do Apocalipse, e em que o Capitão mete dois euros e trocos de gasóleo na Shadow. Começa a apertar os kms e a cabeça, que já não era grande coisa, começa a dar de si. Entgretanto, recebo também a notícia que algures entre Cuenca e Graja Iniesta (tirando Venta de la Raya, os nomes de localidades mais fixes que vi em terras espanholas) ficou o meu maço de tabaco meio cheio, que me saltou do colete e que semeou cigarros pela estrada afora. A Harley continuava sem perder peças. O dono continuava a perdê-las. É justo. Mais cafeína pró sistema, mais umas sandochas surpresa (obrigado outra vez, amor). Arranca-se de Graja Iniesta, com a esperança que a Shadow aguente o gasóleo e não se queixe. Uns quantos rateres e uma rajada de fumo negro que cobria o céu acima de nós depois, lá conseguimos seguir até Valência. Vejo pela última vez o Sol, a pôr-se por detrás duma colina. Depois de uns kms de viagemsão exactamente sete e meia. Tivémos exactamente doze horas de Sol. Não foi mau.

Oito e meia, estamos no centro de Valência, a atestar. Valência é uma cidade atravessada por uma autoestrada, não dá para nos perdermos aqui dentro. E estamos relativamente dentro do tempo. O Papamuros sugere procurar um parque onde nos possamos sentar um bocado, na relva, e trincar umas sandochas. Montamos as motos, e durante uns 15 minutos, procuramos um parque. Alguns kms depois, perdidos, desistimos do parque, e ficamo-nos por um parque de estacionameto dum supermercado. Tinha uns dois metros quadrados de relva, menos mal.
Descansamos os ossos uns minutos enquanto encharcamos o organismo com redbull, e mais umas sandochas, e ala que se faz tarde. Saímos de Valência. Ou não. Tentamos sair de Valência. E voltamos ao mesmo sítio. E tentamos outra vez sair de Valência. E voltamos para Valência. Pela primeira vez, equaciona-se o uso do malfadado GPS. Resiste-se ao Demónio da tecnologia, e continua-se à procura da sáida de Valência. Fosse para onde fosse. Não foi muito, demorou só cerca de uma hora. E estamos finalmente a caminho de Benidorme.

Ou não.

Estamos a ir para Sul, isso é que interessa. Acho eu que é para Sul. Saímos de Valencia, isso é que realmente interessa!!! Esquece lá Benidorme, fica prá próxima. Granada, here we go.

Onze e meia, estamos em Fuente de La Higuera a esticar as pernas, e a atestar. Não se vê vivalma, nem sequer a ninguém na caixa. Semos só as gentes, quatro gajos de cabedal preto com quatro motos pretas. Atestamos, e finalmente aparece alguém a quem pagar. Aparece la bofía também, e não vai embora enquanto nós não arrancamos também. Mas logo mais à frente faz uma operação stop, a ver se apanhava os tugas em transgressão. Uma estrada onde em quarenta e cinco minutos que lá estivemos não vimos um único carro a passar. Traço contínuo, la bofía ali mesmo à saída. Bonito, lá temos nós que fazer uns 3kms para trás para poder dar a volta. Fazemos a vontade aos gajos, e passamos. Na boa, não fomos catados. Siga para Alicante, próxima paragem antes de Granada...

Uma e meia da manhã, chegada a Alicante, atesta-se motos, e primeiros sinais de cansaço. Acordados há 21 horas, fraqueja-se pela primeira vez, e dado que as bombas estavam muito bem frequentadas, deitámo-nos um pouco, a descansar o corpo, a descansar as motos, e a apreciar a paisagem. Durante uma meia hora, apreciou-se também a paisagem para dentro. Acorda-se, mais algum tempo de descanso e apreciar paisagem, primeira reunião de emergência. Ah, e tal, se calhar pode ser que não se consiga fazer 2000kms em menos de 24 horas.

No kidding.

Duas e trocos da manhã e ainda só tínhamos feito 1200km. Nem quatrocentos dava para fazer em 3 horas, para o Saddlesore 1,6k quanto mais os oitocentos necessários para o SaddleSore 2k. Siga. Tá-se a curtir a viagem, isso é que interessa, pode ser que talvez ainda haja a hipótese de porventura se calhar se conseguir fazer os 2500 em menos de 36 horas para o BunBurner.

A XJ tem que levar óleo, como não podia deixar de ser.

Arranca-se.

Menos de uma hora depois, sai-se para uma saída ninguém sabia bem para onde, e pára-se no meio do nada. Uma placa diz Hinojo, 7kms. São 3.45 da manhã. O Papamuros confessa que 90% desta última viagem vinha aos berros com ele próprio, a discutir já não sabe bem sobre o quê, mas que suspeitava ser filosofia. Perdeu a discussão. O Capitão ouve um barulho e vê algo a aproximar-se, e grita avisando-nos que vem aí uma vaca. Afinal era uma acelerazita. O Dino diz tinha um joelho lesionado à saída de Alverca, mas que agora lhe doem os dois. Alguém lhe diz que tem muita sorte em não ser uma centopeia, porque senão havia muitos mais joelhos que lhe doíam. E mais outras barbaridades que se me varreram da memória, para sorte minha. Memória selectiva. Era oficial, a aventura tinha acabado, agora era uma luta pela sobrevivência, conseguir chegar a Portugal inteiros, e antes do meio dia... Algo nisto tudo me soou muito Apollo 13. Mais uma sandocha, em que metade do pão cai ao chão e oferece-se ao El Farruesco que por ali passava (creio que era um cão imaginário, porque não me lembro de ver nenhum por ali), mais um cigarrito (de cada vez) mais cinco ou dez dedos de conversa, galhofa, estupidez natural e causal (pela hora, pelo sono, por tudo) e... Siga pa bingo.

Mais meia hora de moto. São quatro e cinquenta da madrugada. Mais uma bomba, desta feita em Murcia, parar, tentar abastecer. Duas bombas, e o ridículo: Bombas avariadas, não deitavam mais do que um litro a cada cinco minutos! O que vale é que as motos estavam relativamente cheias, e não chegou a 15 minutos a meter gasolina, cada um que meteu... Tudo morto, cada um arranja um canto e estende-se ao comprido. Descansar os olhos, a cabeça e o corpo no frio e duro chão da estação de serviço. A empregada olha-nos com terror. Adormecemos a aterrorizar a empregada com o barulho do nosso ronco.

Meia hora depois, tudo acorda, o Papamuros reclama que acordou com uma dor lixada no cu, ninguém se acusa, e mais cigarrinho menos cigarrinho (sim, que levei de reserva, já a contar com que pelo menos um maço me voasse) lá a muito custo se arranca.

São sete e meia e o Sol vê-se pela primeira vez, novamente em andamento. Pontual como eu devia ser. Um espectáculo. Está um frio de rachar, o pessoal começa a vestir fatos de chuva para proteger mais um bocadito do frio. A estrada para Granada é fabulosa, a paisagem fenomenal. Fome, frio apertam, e reza-se por um tasco aberto. à terceira tentativa, lá se arranja um. Não há café, mas há uns copos estranhos que se abanam e aquecem sozinhos. Invenções do catano. Há capuccino e chocolate quente à escolha. Um must. São oito e meia da matina, estamos a 1000 e trocos kms do sítio onde temos que estar ao meio dia. A esperança disso começa lentamente a esvanecer-se... Aquece-se, mais uns dedos de conversa a arranjar coragem, uma tentativa falhada do Capitão de tirar um fato de chuva transforma-o num farrapo (o fato de chuva, não o Capitão; esse já estava num farrapo há muitas horas atrás). E não era dele, o fato, era da gaja dele. Mais um ponto para o País de Gales. Paciência, e siga que se faz tarde.

Oito e meia, Guadix, a cento e trocos kms de Granada. Atesta-se, e arrocha-se mais um bocado. Acorda-se e o pessoal arrasta-se mais um bocado. Uns bocadillos e uma bujecas para acordar. Mais um cigarrito ou outro, mais meia dúzia de dedos de conversa, e arranja-se coragem para mais uma etapa.

Uma da tarde, estamos a cento e trocos kms de Sevilha. Atesta-se. O Dino morre num banco de jardim. Papamuros, a razão porque tínhamos que estar em Lisboa ao meio dia, ou seja, uma hora atrás, a muito custo despede-se e arranca sozinho. Digo que vamos com ele em espírito, e de certeza que ele reza para que não. De qualquer forma, a haver alguém a ir sozinho, mais valia ser ele, porque seria o único a ir acompanhado (vide paragem em Hinojo) e tinha alguém com quem discutir, a ver se desta vez levava a melhor sobre ele próprio. Não lhe cheguei a perguntar.

Sem a pressão do horário, já que mais nenhum de nós tinha pressa, e sem a pressão de completar o IronButt, a viagem começou a correr em moldes bastante mais calmos, com paragens (ainda) mais longas, ritmos mais calmos, stress a zero.

Chegamos a Sevilha às seis e meia da tarde. Atestamos com a gasolina mais barata de toda a viagem, €0.999 o litro. Mereceu fotografia.

Aí morreu tudo. Entra-se em Sevilha. Sai-se de Sevilha. Um diz que é para a frente. Outro diz que é para trás. Liga-se o GPS, contra todos os alertas do bom senso. Ainda assim, vou à frente do GPS, em direcção à saída. O Dino "GPS" ultrapassa-me a 200 metros da saída e diz que não é por ali. Volta-se para trás. Inicia-se então uma saga de medo e horror, guiado por GPS, que resultou em duas horas e setenta kms dentro da cidade de Sevilha à procura da saída para a serra de Aracena. Após essas duas horas, desliga-se o GPS, que só por acaso não é mandado da ponte. é porque não havia ali nenhuma ponte. Segue-se o Ventoinha ( Ventoinha à frente?!?!?!? ó desespero dos desesperos!!!!) que triunfalmente leva a caravana em direcção à Serra de Aracena.

Às nove e meia da noite finamente estamos em El Garrobo, à entrada da Serra de Aracena. Atesta-se, e enfia-se mais cafeína pelo organismo adentro. Descansa-se, miram-se as paisagens, um parlapiézito, e ala que se faz tarde. Siga pela Serra, bastante mudada desde a ultima vez que lá passei, há dois anos atrás. Rotundas e mais rotundas, segmentos mais alargados, curvas mais rápidas, já não é o que me lembrava. Mas ainda vale a pena. Paragem a meio para esticar as perna (não o pernil, mas quase...) e siga para Rosal de La Frontera. Meia noite, cá estemos. Despedida de Espanha com um bocadillo de presunto e queijo e redbull pá carola, que a viagem ainda não acabou. Atesta-se à saída, e chora-se pelas ultimas gotas de gasolina a preços minimamente decentes. Entra-se em Portugal, respira-se o nosso ar, que é sempre diferente, sonha-se com preços de gasolina e com estradas dos vizinhos que acabámos de deixar para trás.

Resolvemos parar em Beringel, para descansar e pelas razões históricas que nos tocam a todos.

Alto.

Quando lá chegamos, Beringel está em festa! Sabiam que nós vinhamos, como é óbvio...

Festas de Beringel, duas e meia da manhã, quarenta e cinco horas depois de arrancar de viagem... Festa de terrinha!!! Bora lá siga pa bingo, mal não pode fazer!!!

Vemos lá umas caras conhecidas, e resistimos à tentação de umas bujecas... Em vez disso, siga mais uma lata de um qualquer clone de redbull, mais meia duzia de trocas de conversas, e ala que se faz tarde... 2000 e trocos kms já se fizeram, já só faltam mais uns duzentos. Depois do que já fizémos, estamos na recta da meta!!! Três e picos arrancamos e pára-se em Alcácer do Sal, às quatro e meia da matina.

Olhamos para o preço da gasolina, lembramo-nos que temos que pagar portagem, e entramos em depressão profunda. Lembramo-nos de 24 horas atrás, quando estávamos do outro lado da península, ainda a meio caminho e cheios de força (not) para seguir viagem... gasolina a dois terços do preço, portagens inexistentes, e estradas de jeito. Alas, estamos de volta.

Telefona-se ao quarto cavaleiro, que seguiu viagem acompanhado por ele próprio, mas que, tirando os 70kms em Sevilha, fez exactamente o mesmo percurso que nós, p+ara um photo finnish final, e muda-se a meta de Alverca para o Fogueteiro.

Cinco e trinta e cico da manhã. Oficialmente o final da aventura. Quarenta e sete horas e cinquenta e cinco minutos.

Cerca de dois mil e quatrocentos quilómetros.

Objectivo principal falhado miseravelmente por dezoito horas e meia.

Objectivos que dava jeito fazer um deles, já que a desculpa prá viagem era essa, falhados miseravelmente, e nem me vou meter a fazer contas de por quanto, que é demais.

Objectivo primordial conseguido, superado largamente. Curtimos cumó catano e mais ainda!

Resultado final: Ainda bem que falhámos os objectivos que dava jeito fazer um deles, já que a desculpa prá viagem era essa,porque assim temos desculpa para voltar a tentar pró ano.

Em Rosal, era meia noite e trocos, já se estava a programar a mesma viagem pró ano que vem!

São loucos, estes gajos que andam de moto...

12 comentários:

Carapaça disse...

Epá grande espectáculo de viagem. Gostei muito da crónica. Eu com 150kms sem parar já fico com o rabo todo dorido quanto mais com 2400. Que grande aventura! Parabéns, pelo espírito e convívio.

Anónimo disse...

Pai Ventoinha!

Como sempre um espectáculo de crónica, e que já foi responsável por umas boas gargalhadas, e logo pela manhãzinha o que é sempre bom para aguentar a treta do dia que se avizinha... Parabéns e obrigadão.
Dulce

Unknown disse...

2 correcções:
1) o cú doeu-me de dormir sentado.
2) nao me recordo da xj levar óleo...

Ricardo PapaMuros Rodrigues

Anónimo disse...

Tal como já tinha dito:
Mas que grandes malucos!
Os objectivos não foram alcançados!?! Que importa! O importante é o espírito aventureiro.
Parabéns Rui e aos restantes aventureiros.

Black Cat disse...

Gostei muito da aventura.

Também ando a planear a minha volta... vamos lá ver quando se proporciona.

Abraço serrano
Sérgio Sousa

Anónimo disse...

Uh...Feios, Porcos e Maus!??

Isto faz-me lembrar o filme do John Travolta...Wild Hogs... deixa-me adivinhar? tb existiu a cena do lago!??...

LOoool

Anónimo disse...

Muito bem !!
Grande Harley !
Será ke ela fazia essa viagem sem ter sido arranjada aki pela Mean Machine?
eheheh
Gostei muito da crónica da viagem.
Abraços ventoinha.

Ricardo Pimpão

Anónimo disse...

Adorei ler na integra a vossa viagem..quase que senti que estava com a minha montada ao vosso lado a partilhar as dores musculares e a rir da demencia por falta de dormida...
Tive que meter uma banda sonora enquanto li...escolhi Ho-Chi-Minh e tive q repetir por 3 vezes pq o texto era longo...

Tenho q vos dar os parabens mesmo quando os objectivos primordiais falharam... mas de certeza q um objectivo foi cumprido, andar de mota com amigos...

Anónimo disse...

Grande Viagem! Gigante a crónica :)

Muitos parabéns pois deu mesmo para viver um pouco da vossa aventura ;)

Darkezza disse...

Foi rir do inicio ao fim:D
Por acaso não pegaram fogo a nenhum bar pelo caminho pois não? ;):P

kisses

Darkezza

Anónimo disse...

para a proxima ha mais um pelo menos...

Anónimo disse...

Amigo,que bela viajem.
Assim vale a pena rolar.
os objectivos sao sempre meras desculpas para rolar. O Importante é, o convivio e o vento na tromba.
abraço
Pedro Vulcan